9 de março de 2008

Aos passos de Jerônimo



“Nessa vida, menina, é preciso rir e ter fé!”

Com Jerônimo foi assim numa tacada só. Dos personagens que ‘coleciono’ das idas e vindas da cidade de São Paulo, um dos mais irreverentes vem a ser, sem dúvida, o papa-jerimum, dono da frase-conselho acima. E tudo ocorreu porque me vendo soltar uma gargalhada (se quiser o mesmo, leia as páginas de estilo da carta capital desse mês!), o nordestino não fez qualquer questão de discrição – ainda bem! Ao contrário e sem acanhamento, o que valia era acompanhar a matéria da minha revista, cujo interesse era evidente.

Assim, com a frase do começo já pronunciada, Jerônimo Cabral transformou o vôo 1273 num bate-papo, capaz de deixar pra lá qualquer resquício do caos aéreo. Em pouco mais de meia-hora, Jerônimo, que se considera um homem calado e observador, me contou estórias da família e da profissão, que junto com a mulher e o único filho, formam sua tríade de xodós.

Pois bem, o que guardo no giro da memória, então, é essa vida comum de um homem incomum. Ao lado disso e em tempos minguados de fé, essa espécie de consolo que gente assim me traz.

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