14 de junho de 2008

Toninho Horta & Orquestra Fantasma



Reacende uma das mais ensolaradas parcerias na Música Popular Brasileira. Na próxima terça-feira, dia 17 de junho, às 21 horas, Toninho Horta, um dos mais importantes guitarristas de todos os tempos, e a lendária Orquestra Fantasma sobem ao palco do Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia – Belo Horizonte), para mais um espetáculo de ritmo, fraseados, melodias e harmonias. Acompanhado pelos músicos da formação original da Orquestra Fantasma, Lena Horta (flautas), André Dequech (teclados), Yuri Popoff (baixo) e Esdra “Neném” Ferreira (bateria), Toninho volta a sobrevoar o mundo com sua música misteriosa, rica, etérea, mineira – portanto, universal – e infinitamente criativa.

No repertório, cerca de vinte músicas, dentre elas, as inéditas “Dobrado”, “Ilha terceira” e “Canção da Juventude”, “Vôo dos urubus” e “Céu de Brasília”, co-assinada por Fernando Brant, ambas gravadas no disco “Terra dos Pássaros”, os clássicos instrumentais “Foot on the road” e “Minas Train / Trenzinho do caipira”, as canções “Waiting for Angela”, “Pilar”, “Liana” e “Manuel o audaz / Prás crianças”, regravadas em vários estilos e por grandes músicos Brasil (e mundo) afora, e o ‘rap’ interessantíssimo “Tecno Burger”. Também participam do show o guitarrista, filho de Toninho, Manuel Horta, o violinista austríaco Rudi Berger, as cantoras Carla Villar, que acaba de lançar um CD só com canções de Toninho Horta, e Bianca Luar, além do ‘rapper’ Renegado.

A ‘Orquestra Fantasma’ nasceu em Los Angeles (EUA). Quando o compositor, cantor e instrumentista, Toninho Horta, estava gravando seu meu primeiro disco em 1976, o “Terra dos Pássaros”, um dos seus grandes sonhos era colocar uma orquestra de verdade, com cordas, madeiras, metais e tudo o que se tem direito. No entanto, naquele, que era um dos primeiros álbuns independentes do Brasil, lançado em março de 1980, a realidade impunha, por conta da falta de recursos, uma orquestra fantasma. Na ocasião, o tecladista Hugo Fattoruso e Toninho começaram a imitar trompas, violinos e cellos, com o teclado mini-moog e a guitarra com pedal de wa.

Em 1981, após dois discos lançados pela EMI (antiga Odeon), Toninho conta que reuniu, em Belo Horizonte, os melhores músicos de sua geração. Formava-se, com Lena, André, Yuri e Esdra, a banda que já o acompanha há 25 anos. “Minha liderança sobre a Orquestra Fantasma é apenas figurativa, pois os outros maestros da banda tocam seus instrumentos de forma inusitada, pessoal e divina.” Assim, em tom de legítima generosidade e companheirismo, Toninho e seus amigos fazem bonito por cada lugar do mundo que passam. Em Belo Horizonte, quem sabe, ainda mais.


SERVIÇO:
Toninho Horta & Orquestra Fantasma
17 de junho de 2008, terça-feira – 21h00
Local: Teatro Sesiminas
Endereço: Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia
Preço: 30 reais (inteira) e 15 reais (meia-entrada)
Censura Livre


[Foto: Manuel Horta]

3 comentários:

Anônimo disse...

Tô lá!

Sandra Raiher disse...

Oba! Estaremos lá!

Monica Ramalho disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.